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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Todos Iguais.

Você já se perdeu de um jeito que ficou difícil de se achar?
Tem noites que eu me perco. 
Eu não me encontro na esquina, nas conversas, nos bares.
É difícil se achar dentro de você mesmo.
Eu devo estar procurando o sentido no vazio no próprio vazio.

Então você se pergunta:
Onde esta o desperdício de tempo?
Como preencher o tempo de forma proveitosa?
O que daria pra aproveitar em seu dia afinal?

Então eu vejo seus textos, suas frases feitas, suas palavras tentando alcançar nossas atenções.
E eu me Perco denovo, porque não consigo achar sentido nisso.
Mas qual o sentido na música que nimguêm ouve ou no poema que nimguêm ler?


Quando se compartilha a dor, ela não diminui, não afaga em palavras.
Gosto de ouvir, mas me sinto decepcionado depois que falo.
Hoje em dia todo mundo gosta de espalhar aos quatro cantos o que esta sentindo com suas frases de efeito.

Sentimentos copiados e somos todos iguais.
Cada vez mais sem privacidade, nesse mundo que cada segundo é compartilhado e nada nos conforta.
Deve ser a inquietude.
É deve ser isso.

domingo, 13 de novembro de 2011

Silencio.

E assim eu vou estragando tudo.
Passando por tudo, tentando só olhar pra frente.
Olhar pra trás é só uma lembrança, já disse.

Não basta?
Já basta.

Não consigo deixar de olhar em seus olhos, é como olhar a chuva pela janela.
Não consigo deixar de captar seu cheiro, é como olhar uma cama e não poder deitar.
Mas nunca é o bastante, meus minutos, minhas horas, minhas lágrimas.
Eu sou tão tolo a ponto de perceber que faria mais uma vez.
Meus erros captam minha necessidade, mas meus olhos não captam sua essência.

Fui assim, sou assim, só não posso responder se serei assim.
Inverso, Previsivel e insuficiente.
Silencio meus lábios diziam.
Silencio seus olhos diziam.
Era fácil não falar.
Mas era dificil não responder ao seu olhar.

Bilhetes jogados.
Labios com lábios não são beijos, são toques, como mãos com mãos que não dizem nada.
Amor incorrespondido é só uma palavra.
Cartas pra quem cansou de ler só são palavras, não dizem nada.
Não falam, não gritam, só choram e em silêncio.
Agente pode congelar um momento, agente pode adiar um momento, mas nunca voltar atras.
Nunca voltar atrás.