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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Sede de amor.

Eu tinha bebido o bastante para não me lembrar do que eu tinha feito na noite anterior.
Minha memória eram flashes de luz que pairavam em minha cabeça bêbada.
Eu tinha visto pessoas rapidamente nesses flashes e me perguntava se eu realmente eu as tinha visto ou se tudo era fruto de um sonho.

Acordei com sede de amor devido a bebida, e acordei com sede de água devido a ressaca.

A primeira sede me fez ligar pra todas as pessoas que eu achava desinteressante, mas que me davam uma possibilidade de ama-las nem que seja por um dia.

A segunda sede me fez acordar no meio da madrugada para beber a melhor água do mundo.

O que a noite tinha me arrancado a manhã tinha me devolvido em dobro.

Mandei uma mensagem para Rafaela dizendo que ela era uma flor.

Ela nunca me respondeu.

Gentileza não gera porra alguma.

Presenteie alguém esperando que nunca terás nada em troca.

Depois do almoço eu fui voltando ao normal. Minha sede tinha passado e só restou ressaca.
Tinha faltado o trabalho, tinha ficado doente, e tinha ficado sem sede.
O que me restou foi só cansaço.

Mas assim era o domingo, o domingo era tédio, era pensar demais, era ressaca, era falta de amor.