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domingo, 17 de julho de 2011

Um Adeus Antes de Durmir.

Por quanto tempo mais eu tenho que parecer forte,
 quando há uma ponte dentro de mim querendo desmoronar?
Eu tenho estado presos por lembranças que ninguém percebe que elas me pertencem.
E eu tenho dito a mim mesmo que só sobraram cinzas de dias que nem foi tão bom assim.
Por quanto tempo eu tenho que dar valor o que nunca tive?
E por quanto tempo eu tenho que esperar mais um Adeus antes de durmir?


Eu tenho pensado sobre o tempo, querendo que ele passe logo, 
mas sem ter nada a esperar.
Maldito tempo que demorar a passar, mesmo sem nada do que esperar.


No meu mapa de oito deitado, sem placas e sem direções pra me guiar,
dei carona ao medo e a esperança.
o medo disse que estava indo longe demais, e a esperança desceu na primeira curva.
Tento colocar os pés no acelerador só pra fingir que estou rápido demais.
Mas o medo me lembra que é um circulo sem fim.


Há um sabor amargo nessa refeição da manhã.
O sol esta lindo pela janela, mas não há mais sua voz doce pra me dizer que vai ficar tudo bem.
De que adianta falar cada vez mais alto se você não vai escutar?
E por quanto tempo eu tenho que esperar seu Adeus antes de durmir?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Só depende de mim.

Eu penso: Afinal, até onde eu posso ser tão contraditório? 
Tem dias que eu acordo em um espirito de plena manhã.
Outros meu espirito é plena madrugada.
No final eu me pergunto até onde eu me empenhei?
Até onde eu poderia chegar?, ha´dias que sonho em voar alto, e outros não consigo me ver mais longe do que o chão.
Você me diria que só depende de mim.
Mas eu juro, eu não sei onde poderia chegar sem você, e por mais longe que pudesse chegar sem suas mãos pra me guiar
eu diria que ainda não fui nem tão longe assim, a sensação é como estar ainda me arrastando no chão.


As pessoas cobram mais de mim, do que eu mesmo costumo me cobrar.
E não é por mal, mas eu sei que poderia fazer mais do que faço.
Mas tem um vício dentro de mim de querer deixar tudo ao avesso, entregar ao acaso.
E não, eu não gosto da idéia do destino, não quero entregar minha vida a uma palavra.
Deve ser essa inquietação que me incomoda, a sensação de incomodo de querer fazer tudo e nada ao mesmo tempo.


Eu sou relativamente pontual, não gosto que as pessoas me esperem, 
assim como não gosto de esperar pelas pessoas.
Digo o mesmo pro tempo, não gosto de esperar por ele, 
assim como não gosto que ele espere algo de mim.


Sabe naqueles dias que você esta com ânsia de vomito e poe o dedo na garganta 
pra tirar aquele incomodo dentro de você?
Poderia ser simples assim, não é?
Colocar o dedo na garganta e por pra fora tudo que tem de mais ruim dentro de você.
É eu sei, você vai dizer que só depende de mim.